terça-feira, 13 de novembro de 2007
O Fado em Lisboa
Oceano de incertezas....
Amar-te, é sentir-te como o movimento das marés...
Nesse eterno balanço de idas e vindas...
Se na maré alta tenho de ti uma certeza...
Na vazante só me restam dúvidas...
Há dias, em que o sol brilha...
Porém, há também, noites de tempestade...
Os ventos são como um lampejo da tua presença...
Que sopram e impulsionam o meu navegar...
Mas sei que sempre haverá calmarias...
Pois a solidão da onda que quebra insistente...
Traz-me a saudade que ficou de um beijo...
O calor que emana da areia branca...
Aquece o meu pensar, e me reanima...
Tenho por ti, uma vontade urgente de amar...
E um oceano de distância para te encontrar...
Olho o horizonte perdido no céu azul infinito...
Como quem olha para dentro de si mesmo...
E não encontra o porto seguro em ti, que um dia houve...
Parece que não há mais rotas, nem cartas marítimas...
Que apontavam para o farol que iluminava a vida...
E mesmo assim, o mar continua a oscilar...
Entre enchentes e vazantes persistentes a acreditar...
Amar-te, é navegar por um oceano de incertezas...
Mila
2007/09
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